Olá! Após anos e anos, sempre querendo achar uma forma de registrar por escrito minhas ideias (desde as mais sábias às mais malucas, assim consideradas por alguns ou por todos, não sei), resolvi, finalmente, iniciar este blog. Estarei registrando minhas experiências pessoais, seja como Marcus, ou Vinicius, ou Montanha, ou seja lá como você me conhece! Estarei também postando mensagens, reflexões e devocionais e espero que você seja ricamente abençoado. Fique à vontade para participar da maneira que desejar e também para usar o que for postado, desde que isso abençoe vidas. Seja bem-vindo ao Blog do Montanha!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

NINGUÉM JAMAIS


Voltaram, pois, os guardas do templo aos chefes dos sacerdotes e aos fariseus, os quais lhes perguntaram: “Por que vocês não o trouxeram?” “Ninguém jamais falou da maneira como esse homem fala”, declararam os guardas. (João 7:45-46)


Olhar para a vida de Jesus, registrada nos Evangelhos, é sempre algo maravilhoso! Ver o modo como o Mestre se portava, o modo como agia e reagia a todas as situações é, sem dúvida alguma, algo que nos traz grandes ensinamentos.

No capítulo 7 do Evangelho de João, Jesus vai a Jerusalém durante uma festa judaica, chamada Festa das Cabanas. E, como sempre acontecia quando ia a qualquer lugar, a presença de Jesus causou alvoroço e diferentes reações, positivas e negativas. E, por isso, a situação chegou, como em outras ocasiões, ao ponto de alguns quererem prender Jesus para o matar. O texto, porém, é claro ao afirmar que "ninguém lhe pôs a mão, porque ainda não era chegada a sua hora" (Jo 7:30).

Entretanto, o momento ápice ainda estava por vir, pois, no último dia da festa, Jesus ergue Sua voz e clama: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." (Jo 7:37-38). E, a partir daí, o povo fica bastante dividido, dizendo uns que Ele era o Profeta, outros o Messias que estava por vir e ainda outros novamente querendo predê-Lo, de modo que houve grande rebuliço e confusão entre o povo por causa d'Ele (Jo 7:43). E, novamente, ninguém Lhe pôs as mãos.

O que quero destacar, porém, são as palavras dos guardas do templo, que haviam sido enviados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus, sendo ambos grandes opositores de Jesus, com o intuito de prendê-Lo. E foi por isso que iniciei esta fala com o texto dos versículos 45 e 46. Destaco, então, as palavras destes guardas: "Ninguém jamais falou da maneira como este homem fala.".

O discurso de Jesus era tão impactante e tão diferente de tudo o que já se havia visto que nem mesmo aqueles que deveriam prendê-Lo tiveram coragem suficiente para isso. Até porque era um discurso que se refletia claramente em Suas ações. Ele era diferente de todo e qualquer outro "agitador" com o qual as autoridades judaicas já haviam tido que lidar. Ele não era um agitador qualquer. Ele era diferente de tudo o que já tinham visto. E, por isso, a grande justificativa que os guardas apresentam àqueles que deles cobravam resultados foi apenas: "Ninguém jamais falou da maneira como este homem fala". E, de fato, ninguém jamais falou ou sequer falará como Ele. Destaco ainda mais a expressão "Ninguém jamais...".

A maior verdade que podemos dizer é que ninguém jamais pode ser comparado ao Mestre. Ninguém jamais falou como Ele fala! Podemos dizer ainda mais: ninguém jamais agiu como Ele agiu ( e ainda age); ninguém jamais amou como Ele amou (e ainda ama); ninguém jamais viveu como Ele viveu (e ainda vive); enfim, poderíamos facilmente usar todos os verbos no presente sem nenhuma dificuldade, pois Jesus era e ainda é inigualável!! É inevitável que mesmo aqueles que n'Ele não creem percebam Sua superioridade e diferenciação de qualquer outro. Até mesmo aqueles guardas perceberam e qualquer um ainda pode perceber nos dias de hoje.

Vamos, portanto, continuar crendo nisso e agindo de acordo com isso que cremos! Ninguém é como Jesus e jamais será! Que grande e maravilhosa verdade presente no discurso daqueles guardas! Que ela também se faça presente em nossos discursos e que possamos sempre dizer que "Ninguém jamais (...) como Ele."

Uma boa semana a todos e até a próxima!


Em Cristo,
M. Vinicius (Montanha)

Ps.: A quem tiver interesse, recomendo uma belíssima canção do grupo vocal norte-americano Acappella, chamada "No One Ever" (Ninguém jamais). Após ler este texto, a lembrança dela foi algo inevitável. E eu sempre gostei desta música por sua conjugação dos verbos no presente, como falei há pouco. Não sei a razão, mas não consegui postar o vídeo do youtube, então, aí vai o link. Enfim, "No one ever...".






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