PORQUE GOSTO DE ESCREVER

Quando eu ainda estava na 5ª série, tirei minha primeira e, talvez, única nota baixa na escola: tirei 5.4 em redação, acredita? A professora baseava boa parte da nota nas atividades de casa que ela passava, e eu, por razões que não vêm ao caso agora, não fiz muitas delas e, então, veio o fatídico resultado. 

Meu pai, contudo, sempre estabeleceu comigo um limite mínimo para notas: 8.0! Nas poucas vezes em que eu chegava com um valor do tipo 8.1, ele dizia algo como: “Foi quase, hein? Ficou no limite!” rs E, a despeito de muitos acharem isso um tanto cruel de sua parte, sou grato até hoje por isso, já que, por meio de seus discursos (“você só faz isso da vida e tem que fazer bem feito” ou “se você quer ser alguém na vida, tem que estudar”), pude aprender muito com isso.

Porém, voltando ao problema do 5.4, meu pai sempre soube que eu era um bom aluno em todas as situações, mas era fato que eu havia tirado uma nota absurda no padrão por ele estabelecido. Eu precisava ser disciplinado pra que aquilo não se repetisse.

Meu pai sempre me ensinou que a disciplina produz bons resultados e não posso negar que isso realmente aconteceu comigo. Por já ser uma criança de 11 anos e que já tinha totais condições de conversar e entender as broncas e repreensões de sua parte, ele, que desde os meus 3 anos não me batia, me impôs um castigo: eu ficaria o dia inteiro em meu quarto, sem ligar TV, videogame ou me utilizar de qualquer um de meus brinquedos, apenas me alimentando (dentro do quarto, por sinal), até que lhe entregasse uma REDAÇÃO (acreditem!), explicando a razão de eu ter tirado uma nota tão baixa. Pasmem vocês, mas este foi o meu castigo! =)

Desde então, passei a me interessar mais veementemente pela produção textual. É bem verdade que eu já gostava um pouco de ler na época, mas não gostava tanto de escrever. Mas, sei lá... um sentimento meio maluco de prazer tomou conta de mim quando eu entreguei meu texto de retratação e fui liberado do castigo. hehe Além disso, eu precisava mesmo melhorar a nota (não foi tão difícil assim; eu só precisava fazer as atividades de casa! ). E foi assim que tudo começou.

Com o passar dos anos, passei a gostar cada vez mais de ler e, consequentemente, passei a escrever melhor, o que me fez ganhar ainda mais vontade de produzir textos de qualquer tipo: fiz um diário (isso não é coisa de menina, tá? Rs Em outros países, é extremamente normal que um homem tenha um diário! Rsrsrsrsrsrs), passei a compor músicas e sempre gostei de escrever muito (falo da quantidade) em minhas provas e trabalhos da escola ou faculdade.

Hoje, continuo escrevendo as letras das minhas composições, escrevo reflexões bíblicas, na maioria das vezes sermões pregados na igreja em que faço parte ou estudos que guardo para uso futuro, materiais de ensino (99% ainda não divulgados), além dos enormes emails que direciono a alguns amados irmãos em Cristo que trabalham comigo em nossa comunidade (FamíliaIBE) e as tuitadas de costume! hehe

A verdade é que eu amo escrever seja lá o que for, na linguagem que for e, por isso, iniciei este blog. Eu precisava achar uma maneira de registrar e/ou utilizar algumas ideias que estavam guardadas na minha mente e que podiam, a qualquer momento se perder. E, como diz o texto do cabeçalho e do topo desta página, você é meu convidado a participar deste blog como quiser. Se você é alguém que, assim como eu, gosta muito de ler, seja bem-vindo. Se você também é alguém que gosta de escrever, deixe seu comentário. Finalmente, se você é alguém que não gosta muito dos dois, mas que se interessa por um dos assuntos sobre os quais eu estarei escrevendo, participe também. Garanto que será muito bom desenvolver os hábitos de ler e escrever; tem sido muito bom pra mim e sei que será pra você também. 

Deixo a todos um caloroso abraço e que o Deus Todo-Poderoso, que se fez Homem na pessoa de Jesus e enviou Seu Espírito à Terra como nosso Consolador, possa iluminar a todos nos fazendo seres humanos cada vez melhores. Que em tudo o nome d’Ele seja glorificado. A Ele a glória! Vlw galera!

Em Cristo,

M. Vinicius (Montanha)